14/12/2015

Superação

Começo por vos contar esta história pois foi a partir daqui que algo mudou. Percebi que somos nós os responsáveis pelo nosso próprio sucesso e pelos nossos próprios falhanços. Mais que isso percebi que querendo, com muita força de vontade e acreditando que é possível conseguimos fazer qualquer coisa que nos proponhamos fazer.





Foi num dia de calor abrasador em pleno Agosto que decidimos visitar o tão falado “Passadiço do Paiva”. Sim, o local tem paisagens fantásticas, sim, estava demasiado calor para a aventura que nos esperava, mas o mais fantástico foi a prova de superação que alcancei nesse dia. Um pouco de loucura à mistura se pensar que não tinha qualquer treino nem tão pouco faço exercício com tanta frequência quanto gostaria (um tema para abordarmos mais para a frente)! Pois já estão a adivinhar… iniciei o percurso (sem ter a mínima noção do que me esperava). E fomos andando (foi um passeio em família em jeito de caminhada) ao mesmo tempo que apreciávamos as lindas paisagens. 

Chegando ao conjunto de escadas achei mesmo que não ia chegar ao cimo, foi mesmo muito custoso e pensei ficar a meio da subida. Mas, com o incentivo do marido lá fui dando mais uns passos ao mesmo tempo que tentava (a muito custo) esquecer as dores que começava a sentir e o percurso que ainda faltava. Cheguei ao topo das escadas! Senti uma vitória, um objetivo cumprido! Por pouco tempo… Depois de apreciarmos a paisagem que as vistas conseguiam alcançar do cimo daquele monte eis uma verdade dolorosa: aquele não era o fim do percurso! Não! Não pode ser, não consigo mais! Mas depois de tudo, por mais um pouco (pensava eu que era mais um pouco!) iria fazer até ao fim. E CONSEGUI…e posso dizer que foi uma sensação fantástica! Não foi fácil, foi mesmo muito difícil mas o facto de ter conseguido chegar ao fim foi uma verdadeira vitória. Pois, e não é que esta doidinha depois de reabastecer e restabelecer energia ainda fez todo o percurso de regresso! Já tal era a anestesia geral, não sentia nadinha, penso que o regresso foi feito numa espécie de piloto automático. Mas foi completamente gratificante ter conseguido completar todo o percurso (ida e volta) perfazendo cerca de 22Km.

O mais importante a retirar desta aventura é que por mais difícil e dolorosa que possa ser/parecer o caminho desistir nunca deve ser a solução. O foco deve ser a meta e não devemos pensar no percurso propriamente dito (a maior dificuldade foi criada por mim própria quando pensava “ainda falta tanto. Acho que não vou conseguir.” Podemos adaptar este exemplo a vários momentos da nossa vida em que a vontade é desistir apenas porque parece muito difícil ou por achar que não seremos capazes (consegui surpreender todos os que me acompanhavam nesse dia pois achavam que seria impossível ter feito o que fiz!).


Não deixem nunca de lutar pelo que acreditam e… Make it Happen!

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